Casamento e Divórcio

"Foi dito: 'Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe carta de divórcio." Mas eu lhes digo que qualquer que repudiar sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz com que ela se torne adúltera, e quem casar com a repudiada comete adultério. " (Mateus 5:31-32)

Uma vez que continua Jesus para discutir o divórcio, pode parecer que ele está se movendo para o próximo assunto ou exemplo em seu sermão, no entanto, várias indicações sugerem que os versos 31 e 32 são apenas uma continuação e extensão do que Jesus começou nos versículos anteriores.

Primeiro, o início do versículo 31, na verdade contém o grego conjuntivo de , que pode ser traduzido como "também", "e", ou "além disso". É muitas vezes não expressa em Inglês, de modo que está ausente da KJV e NIV, mas ele aparece na NASB, de modo que ele lê: " E foi dito: "Aquele que envia a sua esposa embora, dê-lhe um certificado do divórcio. "Segundo, enquanto as outras cinco seções ou exemplos começam com" Ouvistes que foi dito "(v. 21, 27, 33, 38, 43), versículo 31 começa com as palavras:" Tem foi dito. " Assim, parece que Jesus cita aqui uma nova cotação sem iniciar um tópico inteiramente novo. Terceiro, embora o assunto parece ser sobre o divórcio, o pecado relevante em questão ainda é "adultério" (v. 32), que é o tema da passagem anterior (v. 27-30). Quarta, após esta passagem sobre o divórcio, Jesus começa o próximo exemplo, dizendo: "de novo" (v. 33), o que provavelmente sinais para o público que ele está começando um novo tópico. Portanto, parece certo que o versículo 31 não começa um tópico inteiramente novo, mas segue o que Jesus acabou de dizer sobre o adultério (v. 27-30).

Agora, tem sido dito, "Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe carta de divórcio" (v. 31). Isto é uma alusão à forma como os judeus entendem Deuteronômio 24:1-4, que diz o seguinte:

Se um homem casa com uma mulher que se torna desagradável para ele, porque ele encontra algo indecente sobre ela, e escreve-lhe um certificado de divórcio, dá a ela e manda-la de sua casa, e se depois que ela sai de sua casa ela se torna a esposa de outro homem, e seu segundo marido não gosta dela e ela escreve um certificado de divórcio, dá a ela e manda-la de sua casa, ou se ele morrer, então seu primeiro marido, que se divorciou dela, não é permitido se casar com ela novamente depois que ela foi contaminada. Isso seria abominável aos olhos do Senhor. Não trazer pecado sobre a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá como herança.

Em Mateus 05:31, Jesus não está diretamente citando o Antigo Testamento, mas ele está se referindo aos judeus "compreensão e inferência a partir desta passagem.

Primeiro, devemos notar que , mesmo que a passagem realmente diz: "Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe carta de divórcio", isso não implica que Deus aprova o divórcio, ou que ele considera não tão grave.

Para ilustrar, em alguns lugares, os criminosos sexuais condenados são obrigados a registrar e atualizar suas informações pessoais com a polícia local - ". Se você é um criminoso sexual, então você deve registrar", isto é, No entanto, isso não implica que o governo aprovar de criminosos sexuais desde que se registrar com a polícia. Na verdade, o intuito desta exigência é a de proteger as vítimas potenciais de crimes sexuais.

Da mesma forma, mesmo se a lei de Deus diz: "Se você se divorciar de sua esposa, então você deve escrever-lhe um certificado de divórcio", isso não implica que o divórcio é uma coisa moralmente bom ou neutro. Em vez disso, o costume é mais provável no lugar para o benefício da "vítima" em um divórcio, o que quase certamente seria a mulher naqueles dias.

Em qualquer caso, Moisés aqui não manda o homem para escrever um certificado de divórcio, mas ele apenas assume a prática, e menciona, de passagem, como ele faz o seu ponto. O principal impulso desta passagem pode não ser imediatamente óbvio por causa de sua numerosos detalhes e qualificações, mas se remover a maior parte das cláusulas para o momento, vemos que ela diz: "Se um homem ... envia [sua esposa] de sua casa ... e ... ela se torna a esposa de outro homem ... [ele] não tem permissão para casar com ela novamente. " Este, e não o certificado, é o principal impulso do que Moisés está dizendo. Parafraseando: "Se você se divorciar de sua esposa, e se ela então casar com outro homem, então você não deve se casar com ela novamente." Um homem não é permitido casar-se novamente sua ex-mulher quando ela se casou com um segundo homem, mesmo se o segundo homem depois morre ou se divorcia dela.

Entre outras razões, este regulamento é, talvez, destinado a evitar o divórcio apressado, ou para evitar esposa "legal" swapping. Ou seja, se a lei permite que os homens se casar, divorciar, casar de novo e quem e quando quiserem, em seguida, os homens podiam praticar troca de casais, e tecnicamente permanecem inocente do adultério, pois cada homem seria casado com a mulher que ele está com durante o tempo que ele tem dela.Este regulamento impede que esta e outras práticas que Deus considera como "detestável". Mas ao invés de reconhecer e obedecer o significado óbvio deste comando, os judeus fizeram-la em uma lei sobre a escrita o certificado.

Em Mateus 19, os fariseus vieram para testar Jesus, e perguntar: "É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer razão e toda?" (V. 3). Quando Jesus, na verdade, responde pela negativa (v. 4-6), eles então perguntam: "Por que, então ... mandou Moisés que um homem dar à sua esposa um certificado de divórcio e mandá-la embora?" Em outras palavras, os fariseus de fato interpretar Deuteronômio 24:1-4 como conceder-lhes permissão para o divórcio "por qualquer razão e cada", contanto que escrever uma carta de divórcio. No entanto, o principal impulso de Deuteronômio 24:1-4 é decretar uma proibição relacionada com o novo casamento, e não uma permissão relacionados ao divórcio.

Contra o seu desrespeito e distorção da lei de Deus, Jesus pronuncia: "Mas eu lhes digo que qualquer que repudiar sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz com que ela se torne adúltera, e quem casar com a repudiada comete adultério" (Mateus 5 : 32).

Uma vez que o que chamamos de cláusula de exceção ("salvo por causa de infidelidade") é exatamente isso - que é, afirma uma exceção - pode ser rentável para primeiro ler o verso sem ele, para que possamos focar o ponto principal, e em seguida, retornar a ela. Sem a cláusula de exceção, o verso, em seguida, diz: "Mas eu lhes digo que qualquer que repudiar sua mulher ... faz com que ela se torne adúltera, e quem casar com a repudiada comete adultério."

A declaração é obviamente uma desaprovação muito ampla de divórcio, e avisa sobre suas conseqüências desastrosas. Embora o verso já é muito claro, ele vai nos ajudar a obter um quadro mais completo do ensino de Cristo sobre o divórcio se também olhar para o que ele diz sobre o assunto em outro lugar.

Primeiro, há os versos em que Cristo dá uma declaração positiva sobre o casamento, que também irá nos ajudar a entender e aplicar seus ensinamentos sobre o divórcio:

"Não tendes lido", ele respondeu: "que no começo o Criador os fez macho e fêmea, e disse: 'Por esta razão o homem deixará seu pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne '? Então, eles já não são dois, mas um. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem .... Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres porque seus corações eram duros. Mas não foi assim desde o início. " (Mateus 19:4-6, 8)

O casamento não é uma invenção humana, mas é uma ordenança da criação iniciada pelo próprio Deus. Pois é Deus que une o homem ea mulher em um casamento, só Deus pode dissolvê-lo corretamente, e isso ele faz apenas pela morte de pelo menos um dos dois. Este é um ensinamento estabelecido, de modo que Paulo usa-lo como um exemplo quando ele pretende fazer um ponto sobre outra coisa:

Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto ele está vivo, mas se o marido morrer, ela estará livre da lei do casamento. Então, se ela casar com outro homem enquanto seu marido ainda está vivo, ela é chamada de adúltera. Mas se seu marido morrer, ela estará livre daquela lei, e não é uma adúltera, apesar de ela se casar com outro homem. (Romanos 7:2-3)

Um casamento é bem dissolvido somente quando pelo menos um dos dois morre. Paulo não diz que a mulher comete adultério se casar com outro homem, sem primeiro obter o divórcio, mas ele diz que ela comete adultério se casar com outro homem, se o marido original é "ainda está vivo." Em outra parte Paulo escreve: "A mulher está ligada a seu marido enquanto ele vive" (1 Coríntios 7:39) - não apenas enquanto não se divorciar.

Assim, parece que até mesmo um divórcio não se dissolve um casamento, mas somente a morte o faz. Em outras palavras, se você está casada agora, mesmo se você se divorciar de seu cônjuge perante um tribunal humano, você ainda não estão autorizados a se casar novamente, se o fizer, então você cometer adultério, e Deus irá responsabilizá-lo por isso.

Agora vamos nos voltar para as passagens paralelas, no qual Jesus descreve o que acontece quando as pessoas divórcio dos cônjuges. Mais uma vez, por agora vamos remover a cláusula de exceção em cada verso onde aparece:

"Mas eu lhes digo que qualquer que repudiar sua mulher ... faz com que ela se torne adúltera, e quem casar com a repudiada comete adultério." (Mateus 5:32)

"Eu lhes digo que qualquer que repudiar sua mulher ... e se casa com outra, comete adultério."(Mateus 19:9)

"Qualquer pessoa que se divorcia de sua mulher e casar com outra, comete adultério contra ela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro homem, ela comete adultério." (Marcos 10:11-12)

"Qualquer pessoa que se divorcia de sua mulher e casar com outra, comete adultério, eo homem que se casa com uma mulher divorciada comete adultério." (Lucas 16:18)

Assim, quando ocorre um divórcio, as seguintes pessoas vai acabar cometendo adultério:

O homem que se divorcia, e depois casar.

A mulher que se divorcia, e depois casar.

O homem que se casa com a mulher divorciada.

A mulher que se casa com o homem divorciado.

Podemos resumir o ensinamento de Cristo desta maneira: "É Deus quem une um homem e uma mulher no casamento, de modo que só Deus pode e pode dissolvê-lo pela morte de pelo menos um dos dois, portanto,não se divorciam em todos os . "

Podemos ver que essa compreensão da doutrina de Cristo está correto observando como Paulo reafirma-lo para o Corinthians: "Aos casados ​​dou este comando (não eu, mas o Senhor):. A ​​mulher não se separe do marido Mas se ela não, ela deve permanecer solteiros ou que se reconcilie com seu marido. E o marido não se divorcie da sua esposa "(1 Coríntios 7:10-11). Embora ele está dando este comando para o Corinthians, ele diz, "não mais eu, mas o Senhor," porque ele é apenas reafirmando o que diz Jesus como registrado nos Evangelhos.

O que Paulo diz aqui é idêntico ao que Jesus ensina, e podem ser resumidas como segue:

A mulher não deve se divorciar do marido.

Um marido não deve divorciar de sua esposa.

Se eles se separam, então eles devem permanecer solteiros.

Caso contrário, eles devem ser reconciliados com o outro.

Ensinamento de Cristo sobre o divórcio é tal que os discípulos disseram-lhe: "Se esta é a situação entre marido e mulher, é melhor não casar" (Mateus 19:10). Sem expor na resposta de Cristo (v. 11-12), vamos simplesmente pegar esta forte reação dos discípulos como uma confirmação adicional à nossa compreensão, de que Cristo realmente tem a intenção de afirmar uma visão muito estrita sobre o casamento, divórcio e novo casamento.

De fato, o ensino bíblico sobre o casamento, divórcio e novo casamento é tão rigoroso que, sem se esquivar do casamento completamente, não devemos apressar-se em casamento, pensando que podemos sempre obter um divórcio e se casar de novo se não der certo. Em vez disso, uma vez que Deus diz que ele odeia o divórcio (Malaquias 2:16), devemos adotar a mesma atitude.

Agora vamos voltar para a cláusula de exceção. Uma vez que a cláusula de exceção é uma exceção cláusula, não é sequer mencionado nos versos paralelos em Marcos e Lucas, tampouco Paulo menciona a cláusula de exceção, quando ele reafirma o ensinamento de Cristo sobre o divórcio. Uma exceção é uma exceção , de modo que não é algo que deve acontecer normalmente. Isto é importante, porque muitos homens maus e as mulheres gostariam de aproveitar em qualquer provisão para uma exceção para distorcer e universalizar-lo, e para ampliar o que é suposto ser um subsídio muito estreito.

Somente Mateus inclui a cláusula de exceção; os dois versos em que aparece são as seguintes:

"Mas eu lhes digo que qualquer que repudiar sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz com que ela se torne adúltera, e quem casar com a repudiada comete adultério." (Mateus 5:32)

"Eu lhes digo que qualquer que repudiar sua mulher, exceto por causa de infidelidade, e casar com outra, comete adultério." (Mateus 19:9)

Cristo ensina que uma pessoa não é permitido o divórcio por qualquer razão, mas aqui ele oferece uma exceção, e apenas uma muito estreita e exceção específica - ". Infidelidade conjugal", ou seja, quando háMesmo assim, não é ordenado para o divórcio, o cônjuge infiel, mas apenas permissão para fazê-lo.

Então, apesar de muitos estudiosos da Bíblia argumentam que um divórcio causado pela infidelidade conjugal devidamente termina o casamento, para que pelo menos a parte inocente está livre para casar de novo, outros têm argumentado de forma convincente, em vez de outra forma, de modo que mesmo aquele inocente é permanecer sem casar, ou que se reconcilie com seu cônjuge (1 Coríntios 7:11).

Os fariseus abordagem mandamentos de Deus com a intenção de descobrir o quão longe eles podem ir e quanto eles podem se safar sem cometer pecado. Mas com essa atitude, eles invariavelmente torcem e distorcem a lei de Deus para dar mais espaço para o seu pecado. Se uma pessoa está obcecado por descobrir como ele pode sair de um casamento, então ele já é culpado de subverter os mandamentos de Deus. Pelo contrário, com base em uma sólida compreensão de que o casamento é para durar a vida, ele deveria ativamente descobrir maneiras bíblicas para solidificar, melhorar e, se necessário, reparo casamento dele.

Mas, assim como Jesus não está a limitar o seu ensinamento ético apenas os exemplos que ele cita no Sermão do Monte, indivíduos rebeldes e corruptos não se limitam apenas aos mandamentos de Deus distorcendo sobre o casamento. Por exemplo, muitos teólogos contemporâneos gastar seu tempo tentando defender o mínimo de que é preciso para se tornar um cristão, ou receber a salvação. Eles perguntam: "Qual é o mínimo do que se deve acreditar para receber a salvação? O que é o mínimo que a pessoa deve fazer? Como pecadora e corrupta pode estilo de vida de uma pessoa ser, e ainda ser chamado de cristão?" Alguns deles ainda ensinam que você pode receber a Cristo como Salvador, mas não como Senhor, e ainda ser salvo.Mas este não é o tipo de ministério que honra a Cristo, que diz: "Ide e fazei discípulos ... ensinando-os aobedecer a tudo o que vos tenho ordenado "(Mateus 28:19-20).

Hoje em dia, professam o divórcio cristãos uns aos outros por qualquer motivo, e suas igrejas fazem muito pouco para detê-los. Em algumas congregações, os membros se divorciaram e contraíram novas núpcias com tanta frequência que, de fato, eles foram trocar cônjuges entre si e com o mundo. "Cristãos" cometem adultério uns com os outros, divórcio dos cônjuges, e depois se casar com um outro. Então, depois de um tempo, eles enganar de novo, o divórcio novamente, e se casar novamente. Isto é uma abominação.

Contra essa tendência horrível, aqueles de nós que verdadeiramente seguem a Cristo devem praticar e ensinar o que ele comanda, isto é, o casamento é para a vida, de modo que não deve haver divórcio em tudo.

Por Vincent Cheung